Já tive o prazer de visitar esse museu, em Buenos Aires, e posso dizer que vale muito a pena conhecer. O lugar é lindo, a arquitetura deslumbrante e as obras sempre são uma festa pros olhos e pros sentidos.
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Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires comemora dez anos
Em comemoração à data, mostra reúne obras de peso. Entre as principais, está Abapuru, de Tarsila do Amaral, símbolo do movimento antropofágico.
28/09/2011
Por: Délis Ortiz, Buenos Aires.
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Fachada do Malba |
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Interior do Malba |
No princípio, o Malba era o acervo de um dono só, mas ele decidiu dividir seu tesouro com todo mundo. Com a ajuda de amigos do museu, doações e patrocínios, hoje o museu tem mais de 500 obras, o dobro de quando começou. Sem contar as exposições temporárias, como a do venezuelano Carlos Cruz-Diez, o artista que explora a cor, mas não usa tinta. Para ver sua obra é preciso fazer movimentos e, assim, descobrir as cores, como se fossem vivas, seguindo a dinâmica do tempo e do espaço. No verão tropical, por exemplo, faz muito calor e se cria o fenômeno da difração. Ao cair do sol, tudo fica vermelho, laranja, intenso.
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Carlos Cruz-Diez |
É a diversidade cultural de nossa América pintada, esculpida, desenhada, colada e fotografada. A retrospectiva montada começa pelos movimentos de modernismo e vanguarda, com obras do peso de Abapuru (abaixo), de Tarsila do Amaral, símbolo do movimento antropofágico.
Outra marca brasileira, Festa de São João, de Cândido Portinari, também está lá. E tem mais: o contexto político dos anos 30, com ditadura, em Manifestação; o autorretrato de Frida Khalo dando asas à imaginação dentro do surrealismo; obras de Diego Rivera e Di Cavalcanti.
"Festa de São João" - Portinari |
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"Duas mulheres" - Diego Rivera |
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Autorretrato de Frida Kahlo |
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