Olááá! Muito atribulada e rebolando para dar conta do estágio na Fazenda da Posse duas vezes por semana e ainda trabalhar nos outros dias na agência - o serviço não pode parar! Hehehehe! E eu adoro, né? Nem me importo, quero mais é produzir e não deixar a cabeça parada. Como prometido, estou postando algumas fotos das minhas produções em argila na aula de cerâmica, do meu curso de Artes Visuais. Agora na reta finalíssima, entrando para o 6º e último período!
A argila foi um dos meus materiais favoritos dentre todos os que trabalhamos ao longo desses três anos - gêsso, pintura, gravura, desenho, aquarela, têmperas etc.
Aprendi várias técnicas muito legais e confesso que meu entrosamento com a argila foi tamanho, que às vezes me dá uma vontade incontrolável de pegar a argila e criar qquer coisa! O chato é não ter um forno adequado para queimar as peças e transformá-las em cerâmica. Essa queima tira toda a água do interior da argila fazendo com que a peça seque ao máximo e encolha um pouco também, transformando-se em cerâmica.
É realmente uma magia que acontece dentro do forno, sob temperaturas que atingem mil graus aproximadamente. Sempre quando abrimos o forno é uma surpresa, pois nunca sabemos como a argila vai ficar depois de completamente seca. No forno pode acontecer qualquer coisa! É a prova final e definitiva que julga a qualidade do trabalho e da argila utilizada. Qualquer falha num dos processos de confecção da peça pode ser causa de um fracasso muito comum entre principiantes como eu... No final do ano vamos queimar agumas peças, mas confesso que nem sei se terei coragem de levar algumas das minhas.... Já pensou se uma delas peças explode?? Que vergonha, né?
A primeira coisa a se fazer é amassar bem a argila, como se estivesse sovando uma massa. Essa técnica é chamada de "cabeça de boi". Vc vai amassando, sovando até que ela fique bem macia e plástica. A melhor argila é aquela que não é muito mole e nem muito dura e quebradiça.
Para criar essa peça, eu usei a técnica de serpentina, que consiste em fazer "minhoquinhas" e ir enrolando uma em cima da outa, dando a forma ao objeto que se quer fazer.
Aí estou iniciando a base da peça... e vamos enrolando e subindo... enrolando e subindo... Eu sempre fico com um pouquinho de água por perto, para ir umedecendo a argila, pois ela seca bem rápido e isso acaba dificultando a modelagem.
É necessário, antes de subir com as minhoquinhas, criar uma base maciça no formato desejado, mas nesse caso eu não usei pois minha estátua seria aberta embaixo.
Assim, a peça vai tomando forma...
Aos poucos é necessário "alisar" as paredes dentro e fora, para selar a argila e colar uma minhoquinha na outra de forma que elas pareçam maciças, como uma parede mesmo. Vc pode fazer isso usando utensílios próprios de argila, chamados de estecas. No meu caso, eu improvisei com o garfo (e deu certo!).
Aí a peça semi-finalizada. No acabamento eu usei baixo relevo, inserindo símbolos de Sol e Lua em figuras com formas humanas mostrando a ligação que o homem tem com esse símbolos desde a antiguidade. Ao término dos desenhos com o relevo, passei uma lixa bem fina, para tirar as imperfeições.
Nesse ponto, já estava pronto para levar para a sala de aula no dia da apresentação: a peça seca e com o trabalho resolvido.
Agora ela já está finalizada. Passei uma camada de cêra incolor e em seguida dei polimento. Fica legal, né? Mas essa peça não foi ao forno, e nem vai, pois com a cêra ela deixa de estar apta para isso. Dessa forma, essa peça agora é uma "Terracota" - ou seja, argila seca, sem ter sido transformada em cerâmica.
Incovenientes: quebra muito fácil e a peça deve estar em um local onde seja pouco - quase nunca - manuseada. Por causa dessa fragilidade, tive a infelicidade de perder a outra estátua, a do Sol. Imaginem eu no finzinho do polimento. Num momento de descuido, segurei ela de mal jeito e a bendita escorregou e bateu levemente na mesa e partiu ao meeeeio... em caquinhos.... (triste!) Eu tentei colar e recompor as rachaduras, mas não deu certo. Aí fiquei só com a lua mesmo. Poxa...
Essas duas peças são do 4º período. A mais escurinha foi o estudo para a confecção da segunda, toda tortinha tadinha... Reparem que ela tem uma rachadura... Pois é. Como se trata de peças em Terracota, como a anterior, essa sofreu tb um acidente na hora do polimento. Mas eu consegui recuperar com uma boa cola tenaz azul.... Hehehehe. Na verdade, a pequena seria desfeita e eu ficaria apenas com a clarinha, mas minha irmã simplesmente adotou as duas e não quis que eu a desmanchasse. Daí, eu acabei polindo as duas!
Nas próximas postagens colocarei outras produções!
bjs... comentem!
>>> listening .......... scorpions//hurricane - acoustic
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Cinthia !!!!
Adorei as peças muito legal e deve ser uma delicia faze-las que terapia adorei mesmo bjosss DAni
oi muito legal o blog! vc daria uma olhadinha no meu??
http://tchambapontonet.blogspot.com/
interessante o seu trabalho moça ^^
melhor ainda pelo scorpions no final hehehe
kkkkk!
ai ai... foi mal... digitei feio, neah?
mas já está devidamente corrigido!
=P
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