INFECÇÃO MENTAL É COISA SÉRIA
Há 3 dias
Queridos amigos,
Lamentavelmente não posso deixar de registrar aqui a morte do maior ícone pop de todos os tempos. Eu gostava dele e curtia suas músicas, mesmo na fase ruim. Fiquei estarrecida ao ouvir ontem no Jornal Nacional a notícia de sua morte. Pensei "Com assim? Mas ele não pode morrer. Não ele, o poderoso Michael Jackson, que nos deslumbrou e nos chocou tanto tempo com suas excentricidades". Mas era ele mesmo. E a verdade estava ali, na tevê, na internet, bem diante dos olhos estarrecidos do mundo todo. Às vezes penso que ele se matou aos poucos, se esqueceu de onde veio e de suas raízes. Mas ainda assim era genial.
Perguntam-me se não vou escrever nada sobre a morte de Michael Jackson. Música pop não é exatamente a praia em que ando com mais desenvoltura. Até onde acompanhava, esse rapaz teve a sua fase de ouro. Era, no gênero, talentoso, criativo, ousado. Mas é possível que tenha se deixado trair pelo mais perigoso de todos os demônios da legião que nos tenta todas as horas do dia: aquele que nos sopra aos ouvidos que nossas qualidades derivam de nossos defeitos; sem estes, não teríamos aquelas. É uma das farsas grotescas do diabo. Os defeitos, é claro, são só o que nos atrapalha.
Algo em nós se perde quando se vão os ídolos de uma época, ainda que não nos dissessem grande coisa. Farrah Fawcett — convenham: era a única “Pantera” com a qual realmente nos importávamos, ao menos os garotos — também morreu nesta quinta. A figura, antes exuberante, lutava contra um câncer e estava afastada do mundo das celebridades. Por que de algum modo isso nos comove ou, ao menos nos constrange, trazendo-nos desconforto?
Hoje no msn eu coloquei a seguinte frase: "Direitos humanos: para ver, basta ser."


Mãos Dadas


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