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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Tudo Começa num Ponto

Exposição que mostra arte moderna russa de Wassily Kandinsky chega ao Brasil intitulada "Tudo Começa num Ponto".
Mostra chega à Brasília e vai passar ainda por outras três capitais em 2015.
Por: O Globo / Revista Exame


O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro inaugurou a exposição Kandinsky: Tudo Começa num Ponto. A mostra - que já esteve em Brasília e ainda vai percorrer mais duas capitais brasileiras - traz pela primeira vez ao país mais de uma centena de obras e objetos do artista, além de trabalhos de contemporâneos sob suas influências.

Considerado o criador da pintura abstrata, o russo Wassily Kandinsky (1866-1944) teve no impressionismo o seu despertar para a arte. Foi o impacto causado por uma exposição em Moscou, de Claude Monet e outros franceses, em 1895, um dos fatores que levaram o então jovem advogado Wassily a dar uma guinada radical na sua vida. O outro foi ter assistido, no Teatro Bolshoi, a uma apresentação da ópera Lohengrin, de Richard Wagner.

O acervo trazido ao Brasil tem como base a coleção do Museu Estatal Russo, de São Petersburgo, enriquecido com obras de sete museus russos e de colecionadores particulares da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França. As referências culturais e espirituais que contribuíram para a transformação artística do pintor, como a arte popular do norte da Sibéria e os rituais xamânicos, também ganham destaque na mostra.
 
“Diferentemente de outras exposições sobre Kandinsky, apresentadas pelo mundo, esta tem a característica de se centrar no surgimento dele como artista e de mostrar o período que vai desde o final do século 19 até às primeiras décadas do século 20”, explica o idealizador e diretor-geral da mostra, Rodolfo de Athayde. “É o período em que Kandinsky passa por um processo de evolução que o leva de um pintor representativo comum até a criação e consolidação da ideia da abstração”, acrescenta.

Os curadores, Evgenia Petrova (também diretora do Museu de São Petersburgo) e Joseph Kiblitsky, organizaram a exposição em cinco blocos. Os segmentos retratam as raízes da obra em relação à cultura popular e o folclore; o universo espiritual do xamanismo no Norte da Rússia; a primeira temporada de Kandinsky na Alemanha e sua experiência com o grupo Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul); o diálogo do artista com a música, por meio de sua amizade com o compositor Schonberg e os caminhos abertos pela abstração.

“A exposição, portanto, cobre a etapa que consideramos, do ponto de vista criativo, a mais inquietante e produtiva do artista, que vai até 1922, quando ele parte para o exílio, primeiramente na Alemanha, depois na França”, enfatiza Athayde.

Ausentes dos acervos dos museus brasileiros, as telas de Kandinsky são conhecidas por quem já teve a oportunidade de visitar o Centre Pompidou, em Paris, ou o Guggenheim Museum e o Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova York. As obras expostas nessas três instituições são em grande parte das décadas finais do artista, quando vivia afastado da Rússia natal, o que não ocorre na mostra que percorre os CCBBs.


“São obras raramente vistas no mundo ocidental, dispersas em acervos de museus russos, alguns muito distantes dos outros, e obras de coleções particulares que não são comuns de serem expostas. É um acervo único que, provavelmente, nunca mais voltará a estar junto como fizemos aqui”, frisa o idealizador da exposição.

Kandinsky chegou a colaborar com o governo revolucionário russo, de 1918 a 1921. No entanto, a imposição do realismo socialista como estética oficial do regime fez com que ele deixasse de vez o país, e por muitos anos suas obras foram banidas dos museus da então União Soviética.

Na Alemanha, ele participou da Bauhaus, escola vanguardista de artes plásticas, arquitetura e design que acabou sendo fechada com a ascensão de Adolf Hitler. Incluído pelos nazistas na lista dos artistas considerados “degenerados”, ele partiu para o seu derradeiro exílio, em Paris, onde viveu até a morte, em 1944.

De acordo com Athayde, a experiência adquirida em outras exposições que ele vivenciou no circuito do CCBB, como Virada Russa (2009) e Arte do Islã (2010), ajudou na logística de trazer as obras de Kandinsky para o Brasil. “É um acervo caro, que tem que ser trabalhado com muito cuidado. A negociação levou tempo, mas conseguimos que esse acervo permaneça um ano itinerando pelo Brasil. Isto é uma coisa pouco comum em empréstimos de obras. Os museus raramente permitem que suas obras fiquem mais de seis meses fora dos locais de origem”, destaca.

Do Rio, a exposição irá para o CCBB de Belo Horizonte, para visitação pública de 15 de abril a 22 de junho. De lá seguirá para São Paulo, com visitação agendade entre 19 de julho a 28 de setembro. A visitação no CCBB do Rio é de quarta-feira a segunda, das 9h às 21h, com entrada grátis.



Maiores informações neste LINK.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Leonardo da Vinci no Brasil

 Mostra de Leonardo da Vinci chega ao Brasil e fica até maio na Paulista
Exposição traz reprodução de mais de 40 objetos históricos do artista. Obras ficarão expostas no Centro Cultural Fiesp, na Av. Paulista em SP.
Em: 11/11/2014
Por: G1 São Paulo


A exposição "Leonardo da Vinci, a natureza da invenção" chega ao Brasil e tem sua estreia ao público nesta terça-feira (11), em São Paulo. São mais de 40 objetos reproduzidos a partir de desenhos históricos do artista. O público poderá conferir, gratuitamente, a mostra até o dia 10 de maio de 2015 no Centro Cultural Fiesp, na Avenida Paulista.

 O material faz parte do acervo do Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci (MUST), de Milão, na Itália. Os projetos foram produzidos por pesquisadores e engenheiros, em 1952, para a celebração do 'aniversário de 500 anos' de Leonardo da Vinci, que nasceu em 1452.


São máquinas, desenhos, projetos e esboços de da Vinci. A exposição foi feita a partir do método de trabalho do artista. O objetivo, segundo o curador da exposição, é "renovar a percepção sobre sua atuação como engenheiro e pensador, explicando a importância de seu legado no contexto histórico e social da época".

O público vai poder conferir estudos de da Vinci sobre o automóvel, avião, submarino, bicicleta, tanque de guerra e mecanismos do relógio, por exemplo.

Antes do Brasil, a mostra já passou por Paris e Munique e segue para Londres após a exposição na Paulista.


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"Leonardo da Vinci, a Natureza da Invenção"
Onde: Centro Cultural Fiesp - Ruth Cardoso - Avenida Paulista, 1.313.
Quando: de 11 de novembro de 2014 a 10 de maio de 2015, das 10h às 20h.
Quanto: Entrada gratuita e com classificação indicativa livre

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Expo | Ana Carolina

Super recomendo, uma nova artista começa a desabrochar no sul flumnense!
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Arte-ilustrações compõem mostra aberta a visitas em Barra Mansa, RJ
Exposição 'Ana Carolina' pode ser conferida no Sesc até fim de outubro. Ela reúne imagens de ícones pop e do surrealismo pop, diz organização.

Por: G1 Sul do Rio e Costa Verde
Em: 21/10/14


Arte-ilustrações figurativas — que representam a forma humana, os elementos da natureza ou objetos criados pelo homem — compõem a exposição "Ana Carolina", aberta para visitas no Sesc Barra Mansa, no sul do Rio de Janeiro. A mostra reúne imagens de ícones pop e do surrealismo pop, como a personagem Amélie Poulain, a protagonista excêntrica do longa francês "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain". Os trabalhos podem ser conferidos de graça até o fim do mês.
Confira mais algumas obras!








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Ana Carolina
Quando: até 31 de outubro; visitação de terça-feira a sábado, das 9h às 21h, e aos domingos e feriados, das 9h às 17h
Quanto: entrada gratuita
Onde: Sesc Barra Mansa - Av.Tenente José Eduardo, nº 560, no Ano Bom.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

Expo | Desenhar




A Prefeitura de Barra Mansa, através da Fundação de Cultura, convida para a abertura da Exposição DESENHAR de Flavia Veloso, dia 11 de julho sexta feira às 20h .

Serão apresentados 40 desenhos em pequeno formato e 20 tamanho 3x4, 10 fotografias e o caderno lugar da artista.

Flavia Veloso vive intensamente o desenho.Com grande habilidade cria fragmentos de algo percebido com delicadeza e conhecimento. Sua atmosfera de silencio comove e exige do observador um tempo dedicado a olhar, ver, sentir, pois ela toca, perturba e faz pensar.





quarta-feira, 4 de junho de 2014

Expo | A Cor que Desenha



O Centro de Cultura Estação das Artes juntamente com a Prefeitura de Barra Mansa, através da Fundação de Cultura, convidam para a abertura da Exposição A cor que desenha de Luciana Neves de Souza, dia 06 de junho sexta feira às 20h .

A exposição é composta por 45 desenhos produzidos com lápis de cor e giz pastel sobre cartão. Luciana apresenta para a cidade onde nasceu, vive e trabalha, o resultado da mistura de cores que criaram formas, texturas, relevos... desenho.

Criando paisagens, lugares, atmosferas, ela segue fazendo o que mais gosta. Sem se prender a técnicas ou modelos ela coloca no papel a simplicidade e a luz que percebe no mundo, nas pessoas, nos seus sonhos e no universo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Arte nas areias

Aqui nas nossas praias brasileiras é muito comum encontrar artistas que criam incríveis esculturas feitas de areia, mas o norte-americano Andres Amador resolveu inovar e decidiu fazer desenhos ao invés de esculturas. Utilizando apenas ferramentas de jardinagem e fazendo um estudo das marés da praia em que ele vai fazer sua arte, ele cria verdadeiras obras de arte que chegam a até 500 metros.
São verdadeira land-arts!










terça-feira, 29 de outubro de 2013

Banksy!

Novo grafite de Banksy em NY tem participação de Osgemeos
Artistas de rua paulistanos participam de mostra do inglês
Em: 18/10/13
Por: O Globo / Cultura


Em mais um passo de sua mostra "Better out than in", que durante 30 dias vai espalhar 30 novas obras pelas ruas de Nova York, Banksy escolheu dar um toque brasileiro aos seus grafites. A dupla paulistana Osgemeos assina junto com o artista inglês dois painéis encontrado esta sexta na região do Chelsea. As obras combinam os estênceis em preto e branco de Banksy com o traço cartunesco e colorido d'Osgemeos.
A mostra "Better out than in" é uma exposição de um mês, em que o artista tem pintado uma obra por dia em diferentes pontos da cidade.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Wallpeople: Apropriação de muros com muitas Cores

Em: 01/07/2013
Por: Follow the Colours

 
Adoramos conhecer o Wallpeople! O projeto de arte colaborativo com base em Barcelona, convida as pessoas a criarem e fazerem parte de um momento único e especial no espaço urbano. A ideia propõe a apropriação de um muro por pessoas anônimas, artistas ou não, convertendo-o numa espécie de galeria coletiva ao ar livre. Uma das razões da existência do Wallpeople é voltar a arte às ruas e reivindicar o espaço público como um meio de expressão e interação.

Em 1° de Junho, fizeram o 1° evento global em mais de 40 cidades ao redor do mundo. Milhares de pessoas participaram, criando trabalhos nos muros sob a temática música. No Brasil, em São Paulo (em parceria com Olhe os Muros) e no Rio de Janeiro, o projeto foi um sucesso. Ilustração, fotografia, pintura, colagem, intervenção, desenho, quadrinhos, crochet, post it, orgami, capas de cds, cartões postais etc encheram as cidades de cor! Legal, não?



Conversamos um pouco mais com o criador da ideia, Pablo Quijano:

FTC: Pablo, você vê algo em comum em todos os muros, mesmo em países diferentes?
PABLO: O fator mais comum em todos os murais é que as pessoas fazem questão de mostrar sua arte e divulgar o que fazem, para transformar uma parede vazia em uma galeria ao ar livre.

FTC: Como você acha que as cores influenciam o projeto?
PABLO: As cores são a melhor influência no projeto, a mistura caótica e brilhante contribui para que cada pessoa faça de suas obra, peça única. A mistura de cores e materiais faz com que cada mural tenha uma personalidade distinta e única de cada cidade.








Vamos ficar de olho para participar do próximo?
Acesse:

Site: wallpeople.org
Facebook: WallpeopleOfficialPage


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Expo | Sobre as Urgências da Pele

A exposição "Sobre as Urgências da Pele" inaugura nesta quarta feira, dia 15/05, às 19h, no MAM de Resende (próximo à Câmara Municipal).
Será um encontro de amigos, com instalações, obras de arte e música.

Esta exposição está inserida na programação nacional da 11ª Semana de Museus organizada pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) com o tema "Museus (Memória + Criatividade = mudança social)". A exposição em Resende é a única oportunidade do público do Sul Fluminense ver de perto as obras. Em setembro a coletiva vai para o Centro Cultural do Banco Central, no Rio de Janeiro, e depois para a PUC em São Paulo.

Os artistas Anderson de Souza, João Bosco Millen e Vanessa Gerbeli Ceroni esperam vocês lá. Participem!



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"Sobre as Urgências da Pele"
Quando: De segunda a sexta, das 9h às 17:30h, do dia 16 de maio ao dia 28 de junho de 2013
Onde: Museu de Arte Moderna de Resende fica situado na Rua Dr. Cunha Ferreira, nº 104, Centro Historico, Resende.
Quanto: Gratuito
Info: (24)3360 6155 - 3360 4470 | email: mam.resende@gmail.com

terça-feira, 12 de março de 2013

A tal "zona de conforto"

Pra refletir! Bom dia!


terça-feira, 30 de outubro de 2012

História da Arte

Lembrando das minhas aulas! Rsrsrs!


Via: Hierophant Magazine - on facebook

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Curso de Graffiti em Barra Mansa


Começa amanhã o Curso de Graffiti no Setor Educativo do Centro de Cultura Fazenda da Posse, juntamente com a Prefeitura de Barra Mansa. É o projeto GRAFFITI NA FAZENDA, com o professor Pablo Rodrigo.
O curso vai acontecer duas vezes por mês a partir do dia 29 de setembro sempre aos sábados, das 9h às 16h. Tem duração de três meses e o público alvo são meninos e meninas a partir de 12 anos.
A turma vai ter capacidade para 20 alunos, com carga horária total de 42h e um custo mensal de R$100,00.
Informações e inscrições no Centro de Cultura Fazenda da Posse ou pelo telefone 24|3322-3855.




sexta-feira, 29 de junho de 2012

MAD - Museu de Arte e Design

Enquanto isso frente ao MAD - Museu de Arte e Design em Nova York...
Foto tirada no dia 8 de junho de 2012, às 10h30, com o artista Joe Magrum em pleno momento de criação.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Walt Disney & Salvador Dali


O filme conta a história de Chronos, a personificação do tempo e da incapacidade de realizar seu desejo de amor por uma mortal. As cenas misturam uma série de pinturas surreais de Dali com dança e metamorfose. A produção inicial começou em 1945, 58 anos antes de sua conclusão e foi uma colaboração entre a Walt Disney e o pintor espanhol surrealista Salvador Dalí.
A animação foi produzida por John Hench durante 8 meses, entre 1945 e 1946, e por algum tempo o projeto permaneceu em segredo. O trabalho de Dali era preparar uma animação sequencial de seis minutos, combinando com bailarinos e efeitos especiais para um filme no mesmo formato de "Fantasia", de Walt Disney. 
Na animação, os personagens vão lutando contra o tempo, um relógio gigante emerge da face da grande pedra de Júpiter, que determina o destino de todos os romances humanos. Assim, Dalí e Hench foram criando uma nova técnica de animação, o equivalente cinematográfico da obra "crítica paranoica" de Dali.
O método foi inspirado na obra de Freud sobre o inconsciente e a inclusão de imagens ocultas e duplas.
Dalí disse: "o entretenimento destaca a arte com suas possibilidades infinitas". O enredo do filme foi descrito por Dalí como "uma exibição mágica do problema da vida no labirinto do tempo", já Walt Disney disse que era "uma história simples sobre um jovem em busca do verdadeiro amor".

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Realidade


Tirinha do cartunista Quino.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Entre os Santos e os Pagãos



Centro de Cultura Estação das Artes, em Barra Mansa, abre nova exposição: "Entre os Santos e os Pagãos", mostra que celebra o retorno à pintura do artista plástico barramanssense, André Oliveira.

A exposição é composta por duas séries distintas apresentadas através de 21 pinturas com técnicas variadas: pastel sobre madeira, acrílica, óleo e douramento sobre tela e óleo sobre vidro e tela.

A pura representação do homem; seja como santo ou pagão. Talvez um reflexo que pode ser sentido numa simples, porém forte, troca de olhares. É um instante perturbador, pois talvez o observador sinta-se mais observado que observador.

De um lado o pagão. Aquele que um dia foi massacrado pelo santo. Alguns, como a maioria de nós, acreditam que por isso se santificaram também. Outros, como a minoria de nós, permanecem selvagens, acreditando assim estar mais próximos da santidade.

De outro lado, os santos. Como todos nós um dia fomos e como alguns, teimosos,
pretendem tornar a ser. Santos como nascemos, não como alguém um dia se fez. Seja qual for o caso, você vai se reconhecer entre eles caso, um dia, ao escovar os dentes pela manhã, você torne a prestar atenção no seu próprio olhar.


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"Entre os Santos e os Pagãos"
Onde: Centro de Cultura Estação das Artes - Barra Mansa
Abertura: 27 de abril de 2012 às 20h, com apresentação do Proj. Música nas Escolas
Quando: de 28 de abril a 11 de junho de 2012
Horário: de segunda a domingo, das 10h às 18h.
Quanto: grátis
Contato: (24) 3323.0496 | estacaodasartes@bol.com.br

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pintura em 3D



Arte sem limites do artista japonês Riusuke Fukahori em 3D.
Reparem da delicadeza dos traços e o cuidado com o acabamento. O cara é mesmo um gênio!
O trabalho consiste em derramar resina líquida num recipiente de madeira e depois ir pintado em cada camada, quando esta se torna sólida. O processo vai sendo repetido até o fim e com isso ele é capaz de criar peixes muito realistas.



Veja agora mais algumas de suas obras:

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Conhecendo Artistas | Fayga Ostrower


Pegando carona no lançamento da Folha em sua coleção Cadernos de Desenho, vou apresentar hoje uma das grandes artistas da arte contemporânea. Ela é polonesa, mas morou no Brasil desde seus 13 anos e desde então se enredou pelos caminhos das artes de maneira intensa e muito satisfatória.
Espero que gostem!
Bjs
Cintia
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Fayga Ostrower é artista homenageada em número da Coleção Cadernos de Desenho
Em: 09/10/2011
Folha / Ilustríssima


Morta há dez anos, Fayga Ostrower (1920-2001) ganha edição na Coleção Cadernos de Desenho, com organização de Lygia Eluf e textos de Carlos Martins e Noni Ostrower, filha da artista polonesa.

Fugindo do nazismo, sua família chegou ao Rio quando Fayga tinha 13 anos. Estudou artes gráficas na FGV e, mais tarde, lecionou em instituições brasileiras e estrangeiras.

O livro (Editora Unicamp/Imesp, 192 págs., R$ 50) reproduz esboços e anotações feitos a partir de 1954, lamentavelmente, sem informações mais detalhadas.

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6534, exata 1965 - Xilogravura sobre papel
Fayga Perla Ostrower foi gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, ceramista, escritora, teórica da arte, professora e grande ícone das artes visuais.

Vem para o Brasil em 1934. Cursa artes gráficas na Fundação Getúlio Vargas - FGV, em 1947, onde estuda xilogravura com Axl Leskoschek e gravura em metal com Carlos Oswald. Sua produção inicial em xilogravura apresenta temática predominantemente social.


No início dos anos 1950 passa a produzir obras abstratas. Entre 1954 e 1970, leciona no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Em 1955, viaja para Nova York como bolsista da Fulbright Comission. Trabalha no Brooklyn Museum Art School e estuda gravura no Atelier 17, de Stanley William Hayter.

Sem Título - xilogravura, 1967.
"Terra" - metal com papel, 1993.
"Transições" - aquarela sobre papel, 1994.

Em 1969, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro publica um álbum de gravuras realizadas entre 1954 e 1966. A partir da década de 1970, dedica-se também à aquarela. Publica vários livros sobre questões de arte e criação artística, entre eles "Criatividade e Processos de Criação", 1978, "Universos da Arte" (um de meus livros favoritos sobre o tema), 1983, "Acasos e Criação Artística", 1990, e "A Sensibilidade do Intelecto", 1998.

Em 1983, é realizada retrospectiva dos 40 anos de sua obra gráfica, no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA e, em 1995, a exposição "Gravuras 1950-1995", no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, no Rio de Janeiro.

Em 1999, recebe o Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura e participa, com o texto "Arte sobre Papel: da gravura chinesa às imagens de computador", da publicação "A Cultura do Papel", pela Casa da Palavra e Fundação Eva Klabin, em São Paulo.

No ano seguinte, é lançado o  vídeo "Gravura e Gravadores", documentário dirigido por Olívio Tavares de Araújo, com depoimentos da artista e outros gravadores, produzido pelo Instituto Itaú Cultural. Em 2001 é lançado pela GMT Editora o livro "Fayga Ostrower", organizado por Carlos Martins.

Em 2002, é fundado o Instituto Fayga Ostrower (IFO) para criar, instalar e manter um museu destinado à exposição pública permanente da obra da artista, reunindo e conservando o acervo de obras de arte deixado, além de documentos, escritos, fotografias, filmes e objetos pertencentes à artista, com a finalidade de recuperar sua memória viva.


Fontes:
- Itaú Cultural
- IFO - Inst. Fayga Ostrower

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