segunda-feira, 19 de maio de 2014

RIO:OIR | Cildo Meireles

Ouvir o Rio: Uma Escultura Sonora de Cildo Meireles tem exibição gratuita no Espaço Itaú

Em 1976, Cildo Meireles teve uma idéia para um projeto e a escreveu em um de seus cadernos. Décadas depois, o artista plástico resolveu resgatar essa idéia e colocar em prática o "Rio Oir", um disco de vinil onde em um lado estariam gravados os sons de rios e do outro os sons de risos de amigos. Inspirado no palíndromo entre "rio", a palavra espanhola para "ouvir" e o verbo "rir", o projeto sonoro começou a criar sua estrutura.

A cineasta Marcela Lordy acompanhou o artista plástico Cildo Meireles enquanto ele captava o som das principais bacias hidrográficas do país para a sua exposição RIO OIR.

Eles viajaram de Foz do Iguaçu a Foz do Rio São Francisco, passando pela Pororoca do Macapá e pelo Parque das Águas Emendadas, no Distrito Federal. Depois disso, o material foi levado à um estúdio para ser combinado à cacofonia das gargalhadas humanas.
Cildo tenta mostrar como a relação do homem com a água amplia nossas percepções, criando uma espécie de "escultura sonora". Além disso, o artista naturalmente chama atenção para temas ecológicos e a importância de preservar este elemento fundamental para a vida humana.



O processo de criação da obra RIOOIR exposta na "Mostra Ocupação Cildo Meireles" no Itaú Cultural. O filme revela a simplicidade do artista, a relação dos habitantes dessas regiões com a água e potencializa nossa percepção entre o som e a imagem.

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