Quarta-feira passada (15), o Centro do Rio de Janeiro foi invadido por baratas. Super-baratas dançantes!
Em grandes metrópoles ou cidades pequenas, com frequência, as ruas viram palco e os artistas ganham o reconhecimento do povo. São as performances (já falei sobre isso
aqui), uma vertente artística onde o artista vai onde o público está e com suas ações o envolve e muitas vezes faz com que ele se torne parte da obra. Às vezes, as performances viram superproduções. Como aquela que aconteceu na Estação da Luz, em São Paulo, onde 32 pessoas armaram uma surpresa brincando de "estátua", surpreendendo quem passava no local.
As baratas apareceram numa tarde chuvosa e o grupo de dança do coreógrafo
Ivaldo Bertazzo causou impacto. A performance, com 24 baratas gigantes, virou uma curtição e envolveu o público com uma equipe de 36 artistas em praça pública.
Bertazzo diz que popularizar a arte é fazê-la barato e chegar às periferias. É isso que o público quer, ele gosta, ele deseja se aproximar. E foi isso o que aconteceu.
A pequena mostra encenada no Centro do Rio faz parte de
"Noé Noé - Deu a Louca no Convés" (visitem o site, pois é muito legal!!!), o novo espetáculo do coreógrafo, que foi eleito o melhor na temporada paulista de 2008 e que chega agora à Nova Iguaçu, na periferia do Rio.
"Noé Noé é a possibilidade de um futuro teatro musical brasileiro de revista." - Bertazzo.
Veja
aqui o vídeo.
>>> listening .......... inimigos do rei//uma barata chamada kafka
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