A instalação/performance Termografia da Multidão, do fotógrafo e artista visual Feco Hamburger, teve sua estreia durante o show de abertura da Flip, na quarta-feira, dia 4, às 21h. A apresentação tem patrocínio da CPFL Energia, apoio da FLIP e realização da Associação Casa Azul.
Instalada entre a Tenda dos Autógrafos e a Tenda do Telão, a experiência poética do calor e intervenção da arte na cidade é composta de uma câmera térmica, um palco aberto e um grande painel de LED em alta resolução. A câmera térmica (FLIR P-600), fixada em grua de braço telescópio, capta, sob direção do artista, os entornos do palco aberto. Em tempo real, um sistema de projeção online transmite as imagens termográficas para o painel luminoso (LED alta definição), de 6,4x4,8m.
Durante as performances, o artista ficava atento para o fluxo dos acontecimentos e usou a câmera para apontar o inusitado, o simples, o complexo, o acaso, as relações entre o individuo, o coletivo e o espaço. A energia térmica, emitida por todo objeto ou material existente na natureza e percebida pela pele como sensação de calor, não é visível. As imagens termográficas traduzem essa energia invisível dos corpos para cores do nosso espectro visível, para que possamos, afinal, ver o calor. E ao tornar visível o que é invisível, a proposta permitiu uma outra visão da realidade, e assim reverberando a multiplicidade do real.
Composto de dois vetores, o projeto começou com "Entornos", na quarta-feira, dia 04, quando uma intervenção junto ao show de abertura transmitiu, no LED, imagens do show alteradas a partir das imagens termográficas. Depois, foram feitas intervenções diárias, de quinta a domingo, sempre a partir do anoitecer, com hora e tempo indeterminados.
Já o vetor "Encontros" rolou na quinta e na sexta, às 21h, após a última mesa, e no sábado, às 0h, depois da homenagem a Saramago (que não aconteceu na Tenda do Telão como prometido). Neles, o trabalho de Hamburger foi acompanhado pela Cia 8 Nova Dança, sob direção de Lu Favoretto e trilha sonora do músico contemporâneo Zé Nigro. A proposta era celebrar, através das imagens térmicas e da dança, a conexão do indivíduo com o mundo e o poder de transformação dos corpos nas relações.
Fotos:
[1] Feco Hamburguer
[2 e 3] Ludmila Vilarinhos, enviada por Regina Vilarinhos
[4 e 5] Cintia Sibucs
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Que interessante a foto do calor emanado pelos corpos. Bom, o evento deve ter sido muito divertido, visto que era completamente diferente e descontraído.
MUITO LEGAL E BEM INTERESSANTE ESSE TRABALHO!BEIJOS,ÓTIMA SEMANA!CHICA
Gente, foi muito interessante mesmo! Eu já tinha visto isso na tv e na iternet, mas ao vivo, é muito + legal!
bjssssss
cintia
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