sexta-feira, 8 de julho de 2011

Gifs animados com estilo

A fotógrafa nova-iorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIF's animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.

Para quem não sabe, os GIF's (Graphics Interchange Format) animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. São aqueles bonqueinhos muito usados no programa de bate-papo instantâneo MSN Messenger e também muito usados nas redes sociais representando estados de humor e muitos tem formas de bichinhos, objetos etc.

Porém, o que Jamie faz é exatamente o contrário disso. Ela se baseia no formato do Gif (imagens sobrespostas com posições diferentes que se alternam, como num filme) e cria verdadeiras obras de arte. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.

Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.

Delicie-se à vontade. Realmente da vontade de ficar olhando sem parar!

(Se as imagens não estiverem se movimentando, espere um minutinho para elas carregarem)















Por último, a minha favorita!!!!! 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Caminhos Contemporâneos na FCSN | Volta Redonda


O projeto Caminhos Contemporâneos desenvolvido pelo Centro de Cultura Estação das Artes e a Prefeitura de Barra Mansa através da Fundação de Cultura, será apresentado na Galeria de Artes da Fundação CSN, em Volta Redonda.

Os artistas Fernanda Líder, Flávia Velozo, Lúcia São Thiago, Marcelo Angu e Paulo Werdan, cada um em seu universo particular de criação teima em chamar atenção para o que passaria naturalmente despercebido no atropelo dos dias, na costumeira afobação contemporânea. A rua, a dor e a delícia de ser gente, as imagens midiáticas que nos assolam, a solidão e a possibilidade de estar junto, o imenso universo da delicadeza. São questões que emergem, de múltiplas formas, nas obras e nesses sujeitos artistas, que nos chamam a compartilhar e sermos mais felizes e crédulos na nossa capacidade de também ver, sentir, pensar, transformar.

A exposição começa dia 07 de julho e vai até o dia 06 de agosto. Aberto à visitação sempre de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados das 9h às 12h. O Centro Cultural da Fundação CSN fica na rua 21, nº 402, Vila Santa Cecília, em Volta Redonda.

domingo, 3 de julho de 2011

Louvre!

Sou assinante da revista Viagem e Turismo que sempre traz matérias deliciosas sobre turismo e afins, dicas e roteiros sensacionais pra quem gosta de conhecer lugares e culturas diferentes.
Esse mês veio uma matéria ótima sobre ele, o sonho de consumo de quase todas as pessoas que, com eu, gostam de arte: o Museu do Louvre.
Copiei a matéria na íntegra pra vcs se deliciarem.
Beijos
Cintia
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Louvre, o maior dos museus.
Por: Paulo Nogueira | Fotos: Fagu
Publicado em 07/2011, no site da revista Viagem e Turismo

 Você pode ir ao Louvre por diversas razões. Em seu livro Paris É uma Festa, Hemingway conta que foi com Fitzgerald ao museu nos anos 1920 para que o autor de O Grande Gatsby pudesse checar, diante das estátuas da Antiguidade, se suas medidas masculinas eram adequadas. Fitzgerald saiu tão confuso quanto entrou. Você também pode ir ao Louvre porque se sentirá culpado se, em Paris, decidir não prestar um tributo à arte. Nesse caso, mesmo sem entrar no museu mais visitado do mundo (8,4 milhões de ingressos em 2010), dá para tirar uma foto externa e mandá-la aos amigos. Um fotógrafo mediano fará com que você pareça segurar a pirâmide pelo topo.

Se parece fácil repetir a brincadeira dos turistas do lado de fora, dentro você poderá lembrar o personagem de Stendhal em A Cartuxa de Parma, que viu a batalha de Waterloo sem entender do que se tratava. Fui assim algumas vezes ao Louvre e encontrei brasileiros na mesma situação - um clássico, já que somos o segundo maior público estrangeiro do museu, atrás dos americanos.

Mas dessa vez finalmente decidi fazer uma visita planejada. Estudada. Livros, Google, experiências pessoais - juntei tudo, coloquei num liquidificador e extraí um suco lógico, que pode ser tomado antes de pegar a fila quase inevitável que vai dar na pirâmide invertida do subsolo. Compartilho essa visita aqui.

Foto: Google
Uma boa ida ao Louvre deve se amparar em história. O museu, como o conhecemos, é obra dos revolucionários que derrubaram a monarquia em 1789. Erguida a partir do século 13, a construção era inicialmente uma fortaleza. "Louvre", ninguém sabe ao certo a origem da palavra, derivaria de "Lou", que remete a Louis, o nome de 18 reis fanceses. Com o tempo, o palácio passou a ser utilizado pela realeza, sobretudo para festas. Depois da revolução, em 1793, os novos líderes decidiram que aquele era o lugar ideal para montar um museu - gratuito - que proporcionasse conhecimento ao povo. Já havia um número considerável de obras ali. A Mona Lisa, por exemplo, fora dada de presente no início do século 16 por Leonardo da Vinci ao rei Francisco, em cuja corte fora trabalhar. Foi, por isso, um ato de ignorância histórica e patriotismo tresloucado o perpetrado pelo italiano Vincenzo Peruggia, que em 1911 roubou a Mona Lisa e a levou à Itália.

Foto: Google
"Ladrão que rouba ladrão"
Peruggia era um fabricante de vidros e conhecia bem o museu. Certo dia, ele se escondeu dentro do prédio durante a visita dominical e permaneceu ali até a manhã da segunda-feira, dia em que o Louvre fechava naquele tempo (hoje é às terças). Então, tirou o quadro da parede do Salão Carré, colocou-o debaixo do sobretudo e o levou para a Itália. Tratava-se de uma repatriação, segundo ele. A Mona Lisa chegou a ser exibida em cidades italianas, mas logo as autoridades fancesas a tomaram de volta. Peruggia foi tratado como ladrão na França, mas virou herói nacional para os italianos. O roubo da obra-prima obrigou os responsáveis pelo Louvre a investir em segurança, deixando para trás os dias em que o visitante segurava o quadro na mão para apreciá-lo de perto.

Se o Louvre era proprietário de direito da Mona Lisa, vale dizer que muito do que está em suas galerias advém de pilhagem. Napoleão tinha um apreço especial por surrupiar obras de arte em suas campanhas militares. Um quadro ilustra bem sua admiração por esse universo: no próprio Louvre, orgulhoso, ele mostra a um grupo de pessoas o Apolo Belvedere, uma escultura grega que representou por séculos a beleza masculina. Napoleão pegou-a da coleção do Vaticano, depois de conquistar Roma e impor seu poder ao papa. Com a queda de Napoleão, Apolo e outras obras retornaram aos donos. Não todas. Os egípcios, por exemplo, jamais reouveram o que lhes foi tirado.

Foto: Google
Ninguém teve um papel tão marcante na história do Louvre quanto Napoleão. Por isso, é justo que você demore alguns minutos para vê-lo numa situação gloriosa, como em A Coroação de Bonaparte, de Jacques-Louis David, o grande pintor da corte napoleônica. David, um jacobino que se atirara à vida de revolucionário, escolheu um momento simbólico da cerimônia para registrar em sua obra. Nela, Napoleão está prestes a depositar a coroa em sua mulher, Josefina, um gesto que caberia ao papa Pio VII. Assim, ficava claro de quem era o poder na nova ordem, como prova a situação embaraçosa e a expressão contrariada do papa, captada espetacularmente por David.

De David, no Louvre, também é altamente recomendável ver um instante dramático na saga jacobina, A Morte de Marat. Um dos líderes revolucionários mais amados pelo povo, Marat foi assassinado por uma jovem que se dizia partidária de suas ideias. Ela o esfaqueou na banheira em que ele mitigava as dores terríveis que sentia por causa de uma doença na pele. O crime precipitaria uma onda de terror na qual a guilhotina trabalharia feneticamente.

Foto: Google
A etapa revolucionária pode ser enriquecida com a contemplação de A Maldição Paterna, de Jean-Baptiste Greuze. Ele foi o pintor favorito de Diderot, o intelectual iluminista que contribuiu como poucos para abrir caminho para a Revolução de 1789. Diderot admirava a arte de Greuze pelo seu conteúdo moral - moral no sentido de educar, construir um caráter. A Maldição Paterna mostra um filho desesperado no quarto em que seu pai agoniza sob as vistas da família. O filho contrariara o pai e por isso é reprovado enfaticamente. Greuze reproduziu com seu pincel um pensamento fundamental de Confúcio, o filósofo de 2 500 anos atrás que até hoje influencia fortemente os chineses: a obediência aos pais é vital na personalidade de homens e mulheres.

Nossas preferências também devem ser levadas em consideração numa visita ao Louvre. Para mim, A Morte de Sêneca, de Peter Paul Rubens, é obrigatória. Rubens homenageou a bravura de Sêneca, que cortou os pulsos por ordem de Nero, o imperador de quem fora preceptor. Autor de ensaios notáveis sobre a arte de viver e de morrer, Sêneca cuidou de Nero antes que este degenerasse. Depois, acusado de conspiração pelo antigo pupilo, foi obrigado a se matar. A exemplo de Sócrates ao tomar a cicuta, Sêneca, como mostra a tela de Rubens, consolou os discípulos em vez de ser consolado por eles.


"Mulheres Peladas"
"Artistas medíocres imitam", disse Picasso. "Grandes artistas roubam as ideias dos mestres." É instrutivo, a esse respeito, ver o Concerto Campestre, de Ticiano. Cercados de árvores e arbustos, dois homens estão absolutamente entretidos um com o outro, a despeito da nudez de duas mulheres que os acompanham. Esse quadro enigmático - o que estão fazendo as duas moças peladas num local público, e por que são alvo da brutal indiferença dos cavalheiros? - inspiraria séculos depois Edouard Manet num quadro que entraria para a história da pintura. Em Desjejum no Gramado, obra-prima do impressionismo, Manet retrata exatamente dois homens vestidos e duas mulheres nuas. Em comum, os homens das pinturas parecem não notar a deslumbrante presença feminina. Se você encontrar sentido nisso, me avise. O Desjejum está em outro museu de Paris, o D’Orsay, repleto de obras de impressionistas. O Louvre, numa decisão tomada há cerca de 40 anos, exibe obras apenas de artistas antigos. Não que o impressionismo - que floresceu na segunda metade do século 19 - seja novo. Mas não é antigo o bastante para estar representado ali.


Se grandes pintores como Ticiano e Manet se curvaram escancaradamente à nudez feminina, não há razão para que homens comuns se constranjam em admirá-la. Dois quadros são especialmente interessantes nesse quesito no Louvre. Um é O Banho Turco, de Jean-Auguste Domenique Ingres, em que mulheres jovens e lindas se esfegam umas nas outras. Contemplandoas, você vai lamentar o triunfo da estética anoréxica entre as mulheres. O segundo é de autor ignorado, da célebre Escola de Fontainebleau, cujo estilo foi inspirado no maneirismo italiano. O nome é Gabrielle d’Estrès e uma de Suas Irmãs. Favorita do rei Henrique IV, Gabrielle, ninguém nunca soube o porquê, aperta com a mão esquerda o mamilo direito da irmã.

Pelos meus cálculos, ver direito as obras citadas vai demandar umas duas horas. É o tempo justo. Mais que isso, bate um cansaço que pode levar você a odiar o que bem poderia venerar. São 35 mil obras em exposição, apenas 12% de todo o acervo. Melhor se encaminhar para a saída e dizer a esse grande museu não adieu, mas até breve.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fotógrafos de natureza

Esses fotógrafos e seus cliques maravilhosos!!!!
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Festival Internacional reúne fotógrafos de natureza na Alemanha
Evento vai divulgar vencedores de prêmios de fotografia promovidos pela Sociedade Alemã de Fotógrafos de Natureza
Por: BBC Brasil 28/06/2011


Fotógrafos e visitantes de todo o mundo se reunirão nos dias 29 e 30 de outubro em Lünen, na Alemanha, para o 19º Festival Internacional de Fotografia da Natureza.

Além de palestras e seminários, serão divulgados durante o evento os resultados de dois prêmios de fotografia promovidos pela Gesellschaft Deutscher Tierfotografen, a Sociedade Alemã de Fotógrafos de Natureza: GDT European Wildlife Photographer 2011 e o Fritz Pölking Award 2011.

Em um dos seminários programados para o evento, o biólogo marinho Alexander Mustard falará sobre o avanço das tecnologias nas fotografias subaquáticas. O fotógrafo finlandês especializado em pássaros, Markus Varesvuo, dará uma palestra sobre a arte de fotografar aves na neve.

"Fotografar aves é muito divertido. Seja pela aparente infinita variedade de cores e desenhos na plumagem, suas variadas técnicas de sobrevivência, sua incansável procura por alimento e capacidade de caça, seja pela maneira como elas criam filhotes na natureza e em meio aos homens ou pelo fatos de que elas voam - algo que os distingue da maioria das outras criaturas - não há falta de inspiração", diz Varesvuo.


O russo Sergey Gorshkov vai apresentar sua visão do Delta do Okavango, na África: "Cada dia na África traz algo novo. Nunca sabemos o que vai acontecer em um minuto. É impossível tirar só uma foto de uma paisagem porque ela muda o tempo todo, ela nova a cada dia. É impossível até haver imitação. E como cada fotógrafo vê o mundo de forma diferente, todos tiramos fotografias únicas", diz Gorshkov. Para o fotógrafo britânico David Maitland, que fará palestra sobre a essência da fotografia da natureza, as formas e a beleza desse tipo de imagens são melhor capturadas em close.


"É o aspecto efêmero e intocável da natureza que move minha fotografia", explica ele.
Já Sandra Bartocha apresentará no festival sua visão do Parque Nacional de Müritz, na Alemanha. Lagos tranquilos, florestas e pântanos serão mostrados em várias perspectivas.

O casal Verena Popp-Hackner e Georg Popp, que trabalha em conjunto e muitas vezes leva os filhos em suas viagens pelo mundo, se especializou em fotografias de paisagens.

"Enquanto nosso principal foco é registrar áreas incomuns, raramente fotografadas, quando viajamos para regiões exóticas, a fotografia em casa (Áustria) segue a ideia de cativar com novas composições de locais conhecidos revelando luz e atmosfera inesperadas."



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mostra de Artes Visuais Diálogos

Esse mês o Centro de Cultura Estação das Artes, juntamente com a Prefeitura de Barra Mansa, através da Fundação de Cultura, convidam para a abertura da exposição "Mostra de Artes Visuais Diálogos" apresentando os artistas Allan Jr., Daniel Franco, Felipe Tonioni, Giane Carvalho, Henrique de Avelar, Jader Mattos, Marcia Aniceto, Marcelle Procópio, Rafael Alves de Moura e Renan Cesar Beloni.


 A exposição tem curadoria do meu amigo Ayrton Jr. e a concepção é coletiva. A abertura será no dia 01 de julho às 20h com presença do Projeto música nas escolas. Um momento memorável que vale uma visita!

Rafael Alves

Ayrton Jr.

Jader Mattos


No ano de 2007 se organizava a primeira mostra de arte denominada Diálogos, na Galeria de Artes Fundação CSN. A mostra reuniu na ocasião os trabalhos dos próprios mediadores do espaço de exposição; Allan Junior, Rafael Alves de Moura e Renan César Vieira Beloni. A mostra nasceu, com a característica de apresentar as proposições de arte (pinturas, desenhos e instalações) que evocam a participação direta do público, promovendo um diálogo contínuo na Galeria de Artes.

A segunda edição se deu em 2009, reunindo trabalhos de dez artistas que apresentaram suas obras na buscam intensa de interlocução com o público. Esta exposição reuniu os participantes anteriores e novos artistas, com produção em diferentes linguagens (vídeo, gravura, pintura, instalação, objeto, em interface com o desenho). Reuniram-se aos três artistas da primeira edição, Geani Carvalho, Márcia Aniceto, Marcelle Procópio, Jader Mattos, Henrique de Avelar, Felipe Tonioni e Daniel Franco.


Ayrton Jr.

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"Mostra de Artes Visuais Diálogos"
Onde: Centro de Cultura Estação das Artes - Barra Mansa
Abertura: 01 de julho às 20h, com apresentação do Proj. Música nas Escolas
Quando: 01 de julho a 14 de agosto de 2011
Horário: de segunda a domingo, das 10h às 18h.
Quanto: grátis
Contato: (24) 3323.0496 | estacaodasartes@bol.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Grandes Pintores | Cândido Portinari

Hoje eu trouxe um grande artista brasileiro para ilustrar esse blog. Estou falando de Cândido Portinari, muito conhecido meu e de vcs também, certamente!

"Meu Primeiro Trabalho" - 1921

Cândido Portinari nasce em Brodósqui, SP, em 1903 e morre no Rio de Janeiro, 1962. Passa a infância numa fazenda de café do interior do Estado de São Paulo, cidade pequena com pouco mais do que uma parada para o trem carregar o café, e assim descrita pelo pintor: “...pequenininha, duzentas casas brancas de um andar, no alto de um morro espiando para todos os lugares... Lugar arenoso no meio da terra roxa cafeeira. Imenso céu azul circula o areal. Milhares de brancas nuvens viajam”.

"O Mestiço" - 1934

Observador, o menino Candinho impressiona-se com os pés dos lavradores das fazendas de café: “Pés disformes. Pés que podem contar uma história. Pés semelhantes aos mapas, com montes e vales, vincos como rios. Quantas vezes, nas festas e bailes, no terreiro, que era oitenta centímetros mais alto do que o chão, os pés ficavam expostos e era divertimento de muitos apagar a brasa do cigarro nas brechas dos calcanhares sem que a pessoa sentisse” – ele relembra num relato autobiográfico escrito poucos anos antes de sua morte.

"O Lavrador de Café" - 1934

Grande pintor, gravador, ilustrador e professor. Inicia-se na pintura em meados da década de 1910, auxiliando na decoração da Igreja Matriz de Brodósqui. Em 1918, muda-se para o Rio de Janeiro e, no ano seguinte, ingressa no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, na qual cursa desenho figurativo com Lucílio de Albuquerque e pintura com Rodolfo Amoedo, Baptista da Costa e Rodolfo Chambelland.

Em 1929, viaja para a Europa com o prêmio de viagem ao exterior, e percorre vários países durante dois anos. Em 1935, recebe prêmio do Carnegie Institute de Pittsburgh pela pintura da obra "Café" (1935), tornando-se o primeiro modernista brasileiro premiado no exterior. No mesmo ano, é convidado a lecionar pintura mural e de cavalete no Instituto de Arte da Universidade do Distrito Federal, quando tem como alunos Burle Marx e Edith Behring, entre outros.

"Café" - 1935

Em 1936, realiza seu primeiro mural, que integra o Monumento Rodoviário da Estrada Rio-São Paulo. Em seguida, convidado pelo ministro Gustavo Capanema pinta vários painéis para o novo prédio do Ministério da Educação e Cultura - MEC (1936-1938), com temas dos ciclos econômicos do Brasil, propostos pelo ministro. Em 1940, após exposição itinerante pelos Estados Unidos, a Universidade de Chicago publica o primeiro livro a seu respeito, "Portinari: His Life and Art", com introdução de Rockwell Kent.

Em 1941, pinta os painéis para a Biblioteca do Congresso em Washington D.C. com temas da história do Brasil, descobrimento, desbravamento da mata, catequese e descoberta do ouro. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro, PCB, candidata-se a deputado, em 1945, e a senador, em 1947, mas não se elege. Em 1946, recebe a Legião de Honra do governo francês. Em 1956, com a inauguração dos painéis "Guerra e Paz" na sede da ONU, em Nova York, recebe o prêmio Guggenheim.

"Retirantes" - 1936

Ilustra vários livros, como "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "O Alienista", de Machado de Assis, entre outros. Em 1958, inicia um livro de poemas - editado por José Olympio em 1964 -, com textos introdutórios de Antônio Callado e Manuel Bandeira.

Em 1979, seu filho João Candido Portinari implanta o Projeto Portinari que reúne um vasto acervo documental sobre a obra, a vida e a época do artista, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ.

"Jangadas do Nordeste" (painel da Feira de Nova York), ca. - 1939

"Descobrimento" (mural da Biblioteca do Congresso em Washington)  - 1941


Fonte: Itaú Cultural

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Conhecendo Artistas | Ivald Granato FIlho


Ivald Granato Filho nasce em 1949 na cidade de Campos (RJ) e atua como gravador, desenhista, pintor e artista multimídia. Sua carreira começa cedo, sob a influência do cubismo, originado em Paris e que tem como expoente o pintor Pablo Picasso. Conheci por acaso as obras desse grande talento nacional ao navegar nas páginas no site Itaú Cultural. Outra vez revi suas obras expostas no programa do Faustão (Telão do Domingão). E fazendo uma breve pesquisa na internet, reuni aqui algumas informações sobre a vida e a obra desse talento para ilustrar minha tag "Conhecendo Artistas".

No ano de 1966, Granato estuda pintura com Roberto Newman, fundador do Museu de Arte Moderna do Espírito Santo. No ano seguinte, entra para a Escola de Belas Artes da UFRJ. Mas, por motivos pessoais, abandona o curso e muda seu estilo de arte para algo mais político e rebelde, fato bem marcante em muitas de suas obras.


Na década de 70 e 80 apresentou diversas performances e intervenções recorrendo ao vídeo e à fotografia para documentá-las. Sua obra também é composta de telas e litografias e é autor de vários livros. Ainda em 1970, viaja pela América Latina para estudar cores.

Em São Paulo, para onde se muda em 1972, Ivald Granato expõe trabalhos de Mail Art em diversas galerias, entre elas, o Museu de Arte Brasileira e Art Nobile. No ano seguinte, ele abre sua própria galeria na mesma cidade. Por duas vezes (1979 e 1982) recebe da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA o prêmio melhor desenhista do ano.



No início da década de 1980, participa de eventos com a Banda Performática, do artista José Roberto Aguilar, que associa pintura, música, teatro e circo. 
A arte de Granato não é conhecida apenas no Brasil. Seus quadros, gravuras e desenhos foram contemplados por admiradores na Alemanha (Galeria Maeder e Exposição Frankfurt, em 1984), Estados Unidos (International Gallery de New York, em 1988) e Japão (Kramer Galeria de arte , em 1992).


Uma de suas frases marcantes explicou a diferença entre design e arte:

“O design estuda e desenvolve 
objetos com uma finalidade. 
Mas a diferenciação entre design
e arte é difícil de ser determinada. 
Os pintores talvez marquem bem 
essa distinção”.



Ivald Granato atualmente vive e trabalha em São Paulo. Acesse aqui o blog do artista, atualizado por ele mesmo e não deixe de dar uma olhada no site dele também!

Fonte e imagens: Itaú Cultural

sexta-feira, 17 de junho de 2011

As Cores


Uma coisa tão linda e simples que faz toda a diferença em nossa vida. Desde a roupa que a gente veste até o alimento que comemos, a cor é uma informação decisiva nas nossas escolhas diárias. Mas o que é a cor?
"A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso". Eita! Ou seja: aquilo que vc enxerga como vermelho, é vermelho porque ele emite essa sensação de luz para os seus olhos.

A cor é percebida através dos cones na nossa visão. Existem no olho cerca de seis milhões de cones e a ausência ou deficiência dos cones causa o daltonismo. A cor representa uma percepção para o cérebro e o estimula a diferenciar uma cor da outra. Assim, o cérebro aprende a corrigir a cor dos objetos, ou seja, se usar um óculos escuro, ao tirá-lo o cérebro mostrará tudo escuro por um tempo até que perceba que deve deixar a correção.

Uma pesquisa realizada por um laboratório de cores, mostrou que as pessoas julgam subconscientemente uma outra pessoa, um ambiente ou um objeto, pela cor. O emocional liga a cor a uma determinada situação. Veja:

- Vermelho: perigo, quente, excitante, sexo. 
- Azul: masculino, frio, calmo, estável. 
- Branco: puro, honesto, frio. 
- Pastel: feminino, sensível, delicado. 
- Laranja: emoção, positivo. 
- Negro: morte, poder, autoridade, seriedade. 
- Rosa: feminino, quente, ardente. 
- Verde; natureza, conforto, esperança, dinheiro. 
- Amarelo: sol, calor, calma, tranquilidade.


Há pessoas que possuem deficiências para perceber as cores, essas atingem mais homens que mulheres. O fato de o homem possuir um só cromossomo X faz com que o número de deficiência seja grande, já nas mulheres, por possuir dois cromossomos X, é necessário que os dois cromossomos estejam defeituosos para que sua visão seja afetada.

A colorimetria, ciência que estuda as cores, desenvolve métodos de quantificação da cor e estuda o tom, a saturação e a intensidade da cor. O tom é o que faz com que a cor seja identificada como azul, verde, amarela etc. A saturação mostra se a ela é natural ou pigmentada artificialmente. A intensidade caracteriza a força da cor.

Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.


Fonte: Brasil Escola e Wikipédia
Fotos: Google

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tela misteriosa pode ser de Picasso

Eu adoro Picasso, ne?
Hehehe!
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Cientistas investigam possível quadro de Picasso
Pintura a oléo da década de 1930 pode retratar irmã do artista morta na infância
Por: EFE | 05/06/2011


Um grupo de pesquisadores de espectroscopia Raman da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC) investiga o que poderia ser um novo óleo feito por Pablo Picasso quando jovem, um retrato da irmã caçula do pintor, obra de propriedade de uma família andaluza.
De acordo com o jornal espanhol "La Vanguardia", os primeiros dados da investigação indicam que a pintura, com o título provisório de "La Niña", poderia ser um retrato da irmã do artista, morta vítima de difteria em 1895.

A proprietária do quadro, uma família da província de Málaga (na Andaluzia, sul da Espanha), decidiu investigar se a obra é autêntica e encomendou um relatório a uma empresa encubada no UPC há dois anos.

Primeiramente, o quadro foi submetido à espectroscopia laser. O diagnóstico indicou que os pigmentos de azul e branco de titânio e outros achados haviam sido feitos nos anos 30.

Nessa época, era impossível que Picasso tivesse pintado a obra com esse estilo, mas a surpresa ocorreu ao submeter o quadro a uma refletometria de infravermelho. Foi possível constatar que debaixo da pintura havia outra, com importantes diferenças no rosto da menina retratada.

Os analistas sugeriram a restauração do quadro. A nova paleta de pigmentos encontrada não deixa dúvidas de que a obra data do fim do século 19 início do século 20 e coincidem com feitos por Picasso em suas primeiras pinturas.

Agora falta datar o quadro. Especialistas na obra do artista espanhol deverão confirmar a descoberta e a paternidade definitiva da obra.

Fonte: Ig Último Segundo
Dica: Giovana Damaceno

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ilustração é uma arte para poucos!

Ilustração é um dom. Tem algumas que são tão impressionantes que chegam a dar falta de ar, como é o caso desse grande artista da ilustração Joe Fenton.

Fenton estudou escultura na Escola de Arte de Wimbledon e depois disso passou a trabalhar como concept designer e escultor para a indústria de filmes em empresas como a Disney e Miramax.

Solitude – 2010/2011
Feito somente com grafite e mais tarde com tinta acrílica. 



Suas inspirações são os trabalhos surrealistas de Hieronymus Bosch e Breugal. Ilustradores infantis como Arthur Rackham e Anderson Wayne e também os incríveis trabalhos do MC Escher.

A maioria de seus desenhos são feitos com grafite e tinta acrílica e o nível de complexidade é muito grande e bonito. Quase todos os desenhos são totalmente em preto e branco e possuem muitos detalhes e elementos, além de contraste e jogo de sombra e luz extremamente magníficos.

Pride – 2010
Grafite e tinta acrílica sobre papel de aquarela – Arqueiros 150x 110 centímetros

“Tick Tock” – 2011
Feita com grafite, tinta acrílica, guache e aquarela sobre papel Arches, 90x90cm.


Dica: Giovana Damaceno

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